quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pra gente não perder o humor...




Jarbas usa a imprensa e a imprensa se deixa ser usada

Foto: Divulgaçao
Longe de querer entrar no intestino das razões pelas quais o então senador Jarbas Vasconcelos rasgou o verbo de ponta a ponta sobre o maior partido oportunistas deste país, PMDB, o qual ele ajudou a construir e faz parte das entranhas obscuras dessa agremiação, é preciso sobretudo, entender esse rompante, este algo repentino que aflorou da noite para o dia e fez o senador abrir a torneira.

Um dos questionamentos naturais seria entender o que há de novo em tudo o que o senador Jarbas Vasconcelos disse. Por acaso existe alguma novidade em toda sua retórica que a grande imprensa e a sociedade já não soubessem?

Pra quem é novidade que boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção? Que quase todos os associados do partido estão buscando benefícios próprios, cargos públicos (já se perdeu a conta da participação do partido em todos os governos federais de esquerda, se é que existe isso, e de direita), negociatas e ganhos de comissões?

O maior exemplo disso é o ex-quase-cassado senador Renan Calheiros (PMDB). Ele é a representação cabal de que o partido e nada é a mesma coisa. Mesmo com todos os escândalos que abaram a República e os lares brasileiros, não houve nenhuma movimentação para “deletar” o Renan do partido.

Muito pelo contrário. O apoio dos companheiros de lutas e desvios foi praticamente total. As exceções ficaram caladas pra não dizer que não falaram de flores. E o resultado? Renan é hoje líder da bancada do PMDB no Senado. O que ele sabe é “muito demais” para perder o poder. Se caísse levaria consigo 99,9% do Congresso. Como diz o meu filho, “rapadura é doce, mas não é mole, não”.

Com mais de quatro décadas no PDMB e vendo de perto as carcaças apodrecendo e boiando na correnteza, exatamente agora, numa época de pré-eleições federal/estadual, o senador Jarbas diz está totalmente decepcionado e não tem outro partido para ir?

É preocupando tal afirmativa. Isso ecoa nas entranhas políticas de tal forma que faz a mídia correr pela tangente perdendo de vez o foco da discussão.

Astuciosamente (pra não dizer marketeiramente) Jarbas puxa os holofotes para ele. A mídia como cordeirinho vai atrás. Entre os maiores portais e blogs de noticias do país e a reprodução dos demais veículos rádio, sites locais e jornal impresso, só deu Jarbas na cabeça. Até na pagina principal do MSN o senador batia o ponto.

Se o que Jarbas disse não é novidade, por que o barulho? Daí vem outras interrogações que fazem o espectador refletir sobre o caminho pelo qual os partidos e políticos querem trilhar.

Deixa de fora o autor das definições: o cidadão. Corre pelas beiras em direções tortuosas para que o leitor/eleitor não consiga acompanhar a trajetória e fique com aquele que fizer maior barulho.

A imprensa precisa ter cuidado com o trato da informação para não deixar de cumprir sua maior vocação: forma cidadão consciente e estar acima de qualquer partido ou tendência política.

Não é fácil ser jornalista. Quem quiser que diga que sim. Mas parece ser fácil ser empresa jornalística e ter o poder de maquiar, conduzir, produzir e veicular matérias de acordo com interesses de alguns grupos.

(veja aqui no Blog do Jamildo a reprodução da matéria que Jarbas Vasconcelos concedeu à Veja)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

To na área...só pra mexer um pouco...




Prefeitura de Petrolina ainda não cuida das pessoas



Parece mesmo que a gestão do prefeito Julio Lossio (PMDB) em Petrolina ainda vai demorar (e muito) para dizer o que de fato pretende mudar e a forma como será feita essa mudança.

Até o momento a prefeitura não cuida das pessoas como propõe o slogan da nova gestão. Muito pelo contrário.

Independentemente das questões do lixo (gargalo complicado de administrar em todas as prefeituras) outras áreas gerencial e administrativa estão longe de fazerem um bom atendimento à população.

Faltam médicos, atendentes e remédios nos postos de saúde. Escolas e creches sem condições de funcionamento e boa parte das ruas/avenidas principais (no Centro da cidade ou em bairros de grande circulação) estão pendido socorro em função do asfalto inacabado, buracos (crateras, pra ser mais exato), esgoto aberto, lixo acumulado e um matagal crescente nas praças e canteiros de ruas.

Petrolina de celeiro de grandes obras virou terra de buracos. A Avenida Tancredo Neves, área de grande circulação de carros, ônibus e transeunte está doente há muito mais de 5 anos e vem passando de gestão em gestão (Fernando Bezerra Coelho/Odacy Amorim/ e agora Julio Lossio) sem que nada seja feito de forma efetiva.

No final da Tancredo Neves sentido Univasf e Parque Josefa Coelho é uma aberração geográfica. Uma cratera, exposta na bifurcação, é de fazer inveja a qualquer lua cheia.

Os questionamentos são muitos, as perguntas também. As respostas (dos órgãos competentes) saem sempre pela tangente. O que fica no ar é o quanto se paga de impostos aos órgãos públicos para que se executem benfeitorias em prol da população.

Se assim não o for de que adianta ter gestão pública? E afinal, cadê os vereadores, representantes legais da sociedade? Além de passarem ou gastarem tempo na arrumação de gabinetes e conchavos politiqueiros, o que mais eles fazem?

O povo quer apenas saber. Afinal, gestão publica tem como característica básica, trabalhar em prol da sociedade. Cuidar bem das pessoas.

É mais do que justo que a população faça a cobrança. Afinal, ela é quem paga a fatura.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Trabalho em Salvador

Meus colegas blogautas,

To em Salvador ... meu rei....
Hiper, mega, cheia de trabalho e não posso postar alguns comentários...
Na volta tem novidades: ainda repercussão da entrevista de Zé Nivaldo e outras coisas mais...

Aguardem...