Por que não estamos discutindo política como antes?
A falta de estímulo na população em participar das definições políticas do país está imbuída, notoriamente, num grande sentimento de descrédito em nossos “ilustres” parlamentares. Ao olhar o Congresso Nacional nós, míseros mortais, ficamos catando a dedo entre paletós preto, azul, marrom com gravatas vermelhas ou estampadas ou as que vestem saias, vestidos qual deles(as) pode ser a raríssima e honrosa exceção entre os larápios. Fica até difícil da gente enumerar, até porque o então representante do povo que hoje levanta a bandeira da dignidade, moral, honestidade, decência, lisura... amanhã, pasmem, pode está do outro lado da mesa ou do poder ou do povo. Em quem então acreditar? Quem hoje, dos nossos “ilustres” representantes cujo o exercício da profissional o assegura o foro privilegiado, pode dizer que não está contaminado com o vírus da ladroagem? Afinal, o Congresso Nacional, hoje, é uma das melhores universidades na formação e na prática da cleptomania.
São várias disciplinas que trabalham de forma interligadas para ensinar os “alunos”, alguns antigos e outros que estão chegando, como desviar (opa! Aqui entra dinheiro também..) a atenção da mídia para outros focos de informações que não sejam o Congresso. Há teorias de matemática que nem Pitágoras conseguiria resolver. O resultado é sempre impossível. Vai desde o momento da formação dos caixas um e dois passando pelas contas pessoais, públicas e de terceiros. O marketing de imagem então.... este é um dos mais forte porque trabalha em cima de situações pontuais e escolhe dentre os personagens quem é ou não a bola da vez. Corporativismo.
Outra disciplina fundamental para os cleptomaníacos. Afinal, um faz o outro encobre. A máxima dos Três Mosqueteiros “um por todos e todos por um” existe. Desde que não comprometa a imagem da corporação. Caso contrário perde-se a teta porque não existe vaca tão farta por aí pra se encontrar em qualquer esquina. E aí bota a cabeça a prêmio daquele que esta desvirtuando de forma publica e midiática a imagem do universidade cleptomaníaca que é o Congresso.
Ledo engano aquele que pensa que depois desse corte tudo acabou. É só esperar o segundo semestre para as próximas disciplinas, evidentemente, sem esquecer as anteriores. Até porque todas elas têm pré-requisitos.
Então o apelo é pontual: Quem são os nossos representantes legítimos? Aqueles que ontem estavam na oposição e hoje estão no poder? ....
Aguardem o segundo momento da resenha.......
terça-feira, 19 de junho de 2007
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Bráulio Wanderley] [brauliowanderley@uol.com.br] [www.brauliowanderley.blog.uol.com.br]
ResponderExcluirOs representantes legítimos são os mesmos da América Portuguesa, aquela que nos enviou a escória de Portugal (formada por Padres, Políticos corruptos e Prostitutas). Não se altera um modo de produção através de uma alteração governamental dentro dos marcos do capital, seguindo suas regras, seus ditames e sua ditadura de classe. A história nos prova que as grandes transformações, ao menos as verdadeiras, são feitas ao custo de muitas vidas, num grande e dialético processo revolucionário. Onde o povo não seja "um espectador bestializado", mas um protagonista social, um escritor histórico cuja tinta é seu próprio sangue e a vitória real o seu fim e o seu final. Abraços Teresa.
Postado 19/06/2007 19:25