Av. Angelo Sampaio - prox. Shopping River Foto: Blog Teresa
Petrolina amanheceu o domingo com uma tabuleta nova de outdoor em traço com uma frase: "Odacy, eu gostaria de votar em você!" Nada seria novo se o então prefeito Odacy Amorim (PSB) fosse de fato candidato.
Do ponto de vista publicitário, a peça traz uma série de elementos associativos ao momento político a exemplo das cores utilizadas, posicionamento do outdoor, o período de exposição (uma semana antes da eleição), além da frase, é claro.
O discurso não deixa dúvidas da ausência de apoio de uma das forças políticas da região ao candidato Gonzaga Patriota (PSB) que discordando ou não foi legitimado na convenção do partido para disputar a prefeitura de Petrolina.
Tudo poderia ser natural se não estivéssemos contando com um reduto eleitoral onde historicamente os Coelhos, de um lado ou de outro, definem os rumos políticos da cidade e mostra os ditames eleitorais de acordo com seus interesses.
Um exemplo dessa assertiva é a nota da coluna Pinga Fogo, de Inaldo Sampaio, do Jornal do Commercio, veiculada neste domingo (28/09/08 p. 4, Política).
Diz a nota:
“Confirmando-se a vitória do médico Júlio Lossio (PMDB) para a prefeitura de Petrolina, o secretário Fernando Bezerra Coelho (PSB) vai comandar a oposição na cidade e preparar o filho, Fernandinho, para 2012”.
Nada é extraordinário na afirmação uma vez que numa campanha política ninguém trabalha apenas o hoje. O desenho do amanhã tem que ser planejado enquanto se constrói as ações do momento.
Também são naturais numa disputa política os embates e as divergências de pensamento sobre desenvolvimento, crescimento estrutural do município e o que de fato se espera de uma gestão publica.
Nada contra nem a favor de qualquer que seja a representação política, o que a sociedade deve questionar é até que ponto as mudanças vão acontecer em beneficio da coletividade.
De um lado, uma opção de mudança atrelada a uma série de outras ações e alimentada pela força da comunicação através de uma concessão de rádio. Do outro, um discurso de uma nova alternativa para uma cidade que cresce urbanamente, inclusive, até mesmo de forma desordenada. Nesse lado há um pano de fundo que reporta um passado não muito longe.
O questionamento, então, passa por uma análise profunda sobre as políticas publicas planejadas, implantadas e atuantes no município onde verdadeiramente a população menos favorecida tenha vez.
E uma outra forma de pensar este momento é que tipo de democracia estamos construindo. Livre de amarras e com possibilidades de escolha entre os candidatos que demonstram compromisso com uma gestão participativa.
Daí sim, percebermos a dificuldade que o eleitor tem diante das poucas opções apresentadas nesse pleito.
Do ponto de vista publicitário, a peça traz uma série de elementos associativos ao momento político a exemplo das cores utilizadas, posicionamento do outdoor, o período de exposição (uma semana antes da eleição), além da frase, é claro.
O discurso não deixa dúvidas da ausência de apoio de uma das forças políticas da região ao candidato Gonzaga Patriota (PSB) que discordando ou não foi legitimado na convenção do partido para disputar a prefeitura de Petrolina.
Tudo poderia ser natural se não estivéssemos contando com um reduto eleitoral onde historicamente os Coelhos, de um lado ou de outro, definem os rumos políticos da cidade e mostra os ditames eleitorais de acordo com seus interesses.
Um exemplo dessa assertiva é a nota da coluna Pinga Fogo, de Inaldo Sampaio, do Jornal do Commercio, veiculada neste domingo (28/09/08 p. 4, Política).
Diz a nota:
“Confirmando-se a vitória do médico Júlio Lossio (PMDB) para a prefeitura de Petrolina, o secretário Fernando Bezerra Coelho (PSB) vai comandar a oposição na cidade e preparar o filho, Fernandinho, para 2012”.
Nada é extraordinário na afirmação uma vez que numa campanha política ninguém trabalha apenas o hoje. O desenho do amanhã tem que ser planejado enquanto se constrói as ações do momento.
Também são naturais numa disputa política os embates e as divergências de pensamento sobre desenvolvimento, crescimento estrutural do município e o que de fato se espera de uma gestão publica.
Nada contra nem a favor de qualquer que seja a representação política, o que a sociedade deve questionar é até que ponto as mudanças vão acontecer em beneficio da coletividade.
De um lado, uma opção de mudança atrelada a uma série de outras ações e alimentada pela força da comunicação através de uma concessão de rádio. Do outro, um discurso de uma nova alternativa para uma cidade que cresce urbanamente, inclusive, até mesmo de forma desordenada. Nesse lado há um pano de fundo que reporta um passado não muito longe.
O questionamento, então, passa por uma análise profunda sobre as políticas publicas planejadas, implantadas e atuantes no município onde verdadeiramente a população menos favorecida tenha vez.
E uma outra forma de pensar este momento é que tipo de democracia estamos construindo. Livre de amarras e com possibilidades de escolha entre os candidatos que demonstram compromisso com uma gestão participativa.
Daí sim, percebermos a dificuldade que o eleitor tem diante das poucas opções apresentadas nesse pleito.