Último dia da versão impressa do JB é marcado por protesto
Da Redação
A tarde desta terça-feira (31/08) foi marcada por protesto contra o fim da edição impressa do Jornal do Brasil. O movimento reuniu cerca de 200 jornalistas, incluindo ex-funcionários do jornal. O veículo adotou a versão 100% digital do jornal, que será lançado nesta quarta-feira.
Com um passivo de R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais, a direção do veículo optou por manter apenas a edição online. A empresa de Nelson Tanure, dona do Jornal do Brasil, alega que o modelo de negócio do papel era insustentável econômica e ecologicamente.
Nos anos 60, o jornal alcançou a marca de 230 mil exemplares vendidos aos domingos, já nos últimos meses, a média era de 30 mil exemplares.
Muitos jornalistas que não concordaram com as mudanças se demitiram do veículo. De acordo com o diretor do JB, Humberto Tanure, houve poucas demissões pela empresa e o número de profissionais na Redação, entre jornalistas, fotógrafos e diagramadores chega a perto de 100 pessoas. No entanto, repórteres que preferiram não se identificar, dizem que esse número é bem menor, cerca de 60 funcionários.
Fonte: Comunique-se
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Fragmentos midiáticos 14 | Ainda sobre a morte do JB impresso
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