Foto Uol
A novela é uma obra aberta sempre. O autor pode mudar o enredo durante a exibição dependendo da audiência, assim como pode mexer totalmente no desfecho. Diante da novela Renangate o sujeito que é a sociedade entra em ebulição como audiência para pressionar os autores, neste outro lado os senadores. A primeira etapa rendeu... rendeu... mas teve o desfecho ontem: o Conselho de Ética do Senado aprovou o relatório que pede a cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro parlamentar.
Pelo sim, leia-se cassação, votaram os relatores Renato Casagrande (PSB/ES) e Marisa Serano (PSDB/MS), além dos senadores Augusto Botelho (PT/RR), João Pedro (PT/AM), Eduardo Suplicy (PT/SP), Demostenes Torres (DEM/GO), Heráclito Fortes (DEM/PI), Marconi Pirilo (PSDB/GO), Jefferson Peres (PMDB/AM), Romeu Tuma (DEM/SP) e César Borges (DEM/BA).
Pelo não, leia-se “inocente é o pobre do Renan”, votaram Epitácio Cafeiteira (PTB/MA), Wellington Salgado (PMDB/MG), Almeida Lima (PMDB/SE) e Gilvan Borges (PMDB/AP).
Pelo não, leia-se “inocente é o pobre do Renan”, votaram Epitácio Cafeiteira (PTB/MA), Wellington Salgado (PMDB/MG), Almeida Lima (PMDB/SE) e Gilvan Borges (PMDB/AP).
A novela agora entra numa nova fase. A depender da pressão da audiência, da mídia e das atitudes honrosas de alguns senadores (eleitos pelo povo), espera-se que a impunidade não venha reinar no Senado Nacional para não consolidar o lamaçal em que se encontra a instituição.
Que prevaleça a decência e a ética tão bem pregada e registrada nos anais do Congresso Nacional. Que assim seja.
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