Incrivelmente pode-se ver, saber e anotar as negociatas que o consórcio governamental do governo Lula e seus compatriotas fazem para fechar e assegurar com a tão chamada oposição brasileira (que de oposição mesmo tem tudo contra a sociedade...) a votação “fechada” da CPMF.
O imposto, que de provisório virou permanente, é tido nas entrelinhas como uma mina de ouro. Podem-se ajustar muitas contas, inclusive as assistencialistas, arrecadando o dinheiro da movimentação financeira do povo.
Nesse contexto, o mais interessante é perceber a tão famosa oposição partidária dizer que é contra o imposto porque o dinheiro não segue para o seu objetivo principal, pelo qual o mesmo foi criado, a área de saúde e serve apenas para encher o cofre do governo. Paralelamente, esta mesma oposição faz ajustes, coloca na balança algumas “importantes” reivindicações do seu interesse e faz barreira fechada em não aprovar caso estas tão importantes solicitações não sejam aceitas.
Por outro lado, a tão esquerda rompante, impoluta, desbravadora que defendeu no grito, na garra e na coragem as necessidades básicas da sociedade brasileira há alguns anos, hoje posa de complacente. Afinal, o que foi dito ontem (no momento especial de luta) não passou de um momento especial de luta. Hoje, os interesses são outros.
E a mídia nesse contexto? Fica vendo a banda passar e muitas vezes assiste sentada na varanda da sua tela em rede que está muito mais conectada com os escândalos e aparições das celebridades emergentes, como é o caso de Mônica Veloso, e pouco ou quase nada se debruça em instigar o discurso para a sociedade.
É ... a negociata da CPMF vai render muitos dividendos para os votantes e eleitos. O governo que o diga.
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