A dor da gente não sai no jornal.
A gente não se percebe no jornal.
O negro não se olha no jornal.
O jornal não se entende como jornal.
A dor da gente não sai na TV.
A fome da verdade não sai na telinha.
A obra da imprensa se mostra
e onde se olha
Olha-se a dor,
Olha-se a cor
Olha-se o odor
Olha-se o pensamento da dor.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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Teresa, gostei muito do poema. E parabens pelos textos em defesa da profissão. Abraço
ResponderExcluirTeresa, gostei muito do poema. E parabens pelos textos em defesa da profissão. Abraço
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