Impressionante os problemas “semelhantes”, “iguais” e “parecidos” vivenciados por Juazeiro/BA e Petrolina/PE. Perdão o pleonasmo, mas parece que esta é única forma de apresentar com certa ênfase o estado terminal em que se encontra a saúde pública das duas cidades desde o inicio (que não é tão inicio assim) das gestões municipais.
Enquanto os vereadores das duas cidades estão mais preocupados em arrumar cargos para colegas e parentes em uma das tetas do serviço público o debate vai rolando pela imprensa como se a mesma fosse o guarda-chuva governamental para resolver as questões.
Na outra ponta, os postos de saúde estão sem médico, medicamentos e atendimento. Os prédios são sujos e com aspectos de ausência de manutenção.
As pessoas formam filas quilométricas durante a madrugada para receberem um “NÃO PODE SER ATENDIDO HOJE”, ou “NÃO TEM MÉDICO”.
Os problemas semelhantes das duas cidades parecem ecoar na narrativa defensiva seja por parte dos secretários de saúde ou pelas assessorias de comunicação que elaboram discursos quase parecidos em relação aos problemas.
O texto pode ser copiado na integra de todas as gestões publicas anteriores que assumiram prefeituras de oposição sem a tal continuidade, ou seja, ausência e desvio de verba, herança da gestão anterior, problema nacional.... e por aí vai.
E o que diz a sociedade? Esta esperneia nas rádios e agita os locutores sensacionalistas que na busca de preencherem o tempo de programação instigam o debate através de perguntas e “liga pra gente” na tentativa de mostrar que alguma coisa está sendo feita.
Pra completar o espetáculo, entra em cena o presidente de associação que lutando por uma imagem midiática positiva vai mandar a fatura na próxima eleição quando o mesmo se diz candidato a vereador para “mudar esta situação”, “lutar pelos oprimidos”, por aqueles que não tem acesso aos bens e serviços... patati-patata...
Ainda no meio dessa parafernália vem um discurso de uma senhora que ao ligar para o rádio explica bem direitinho a imagem que ela tem dos políticos: “todos são bonzinhos e passam lá em casa de 4 em 4 anos para pedir o meu voto. Me abraça e aperta a minha mão e ainda diz que posso contar com ele em qualquer momento. Depois da eleição ele nunca está no gabinete para me atender ou melhor diz que não se lembra de mim, mas promete fazer alguma coisa....”.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Saúde de Petrolina e Juazeiro na UTI em estado terminal
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