terça-feira, 28 de abril de 2009

Mídia, sociedade e caos


Parece mesmo que estamos caminhando para o caos, a desordem do que se constitui uma sociedade.

Afinal, entre a lama do Congresso Nacional, a legitimação do uso do dinheiro publico (sem devolução) de todos os deputados/senadores em relação as passagens áreas e outros tantos desmandos, chegando a quase briga de vizinho na corte real do STF protagonizada e midiatizada por dois ministros, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, o que mais pode ser tão absurdo nesse país.

Entre tiros e drogas, morre-se pelo terrorismo aplicado por traficantes ou pela policia. Morre-se pela ausência do Estado, pela inoperância do sistema de segurança nacional, ou pela falta de atendimento nos hospitais públicos (chegando em alguns privados). Morre-se também pelo desespero, pela fobia de sair às ruas com medo de ser morto por qualquer uma dessas ações.

Entre as mazelas midiáticas e as sociais até mesmo a academia não consegue dá conta de analisar sociologicamente estes fenômenos urbanos, que de lenda não tem é nada e de catastrófico pode gerar uma grande tragédia grega bem ao estilo de Homero.

Por outro lado, ainda é pouco o debate que a mídia faz sobre as mudanças de conceitos moral e ético, limites e democracia, justiça e direito, espetáculo da informação e a noticia.

O debate é pouco e estamos reproduzindo o discurso ou nos apropriando de velhos chavões para justificar a tendência que a sociedade tem de seguir o caminho do caos.

Poucos trazem à pauta a discussão de políticas publicas de prevenção a violência, do cuidado com a criança de hoje, pensando no marginal de amanhã, na possibilidade de abrir novos espaço culturais para trabalhar com jovens, de buscar na educação (nas diversas formas de educar) uma nova sociedade.

Trazer pautas que reforce a necessidade de uma reforma política eficiente que resulte em quebra de paradigmas que estão ultrapassados e que possa abrir outros canais de atuação parlamentar.

Pensar a sociedade inserida nesse grande debate de transformação social. Essa é a grande revolução. Cadê os intelectuais com seus discursos libertadores? Cadê a nossa riqueza musical para retratar essa realidade de forma poética? Cadê a imprensa comprometida com a revolução social?

Por que tudo está tão parado? Faltam torturas para que os poetas, músicos, artistas, autores, jornalistas se tornem criativos, ousados, intelectuais?

É preciso pensar que tipo de revolução queremos fazer como imprensa e como sociedade para não cairmos no comodismo de deixar as coisas sem rumo, sem sentido.

Como se tudo isso não fosse da nossa calçada e sim da do vizinho.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Portador de más notícias (crônica)

João Barbosa*

Ao amanhecer o dia, fui abrir um jornal ansioso para saber o que estava acontecendo no mundo e em meu país. Como é bom folhear as páginas de um bom jornal em plena manhã.

É uma sensação tão inspiradora. Parece que saímos em pouco tempo e corremos o mundo como se todos os acontecimentos da face da terra estivessem transcrito naquelas folhas que parecem ser onipresentes.

Confesso que eu estava alegre e bem esperançoso de ler coisas agradáveis, belas e que fizessem meus olhos brilharem como uma janela aberta para alegrar o meu espírito.

Contudo, relembrei que os jornais, geralmente não trazem notícias agradáveis. Mas tudo bem. O que importa é que eu estava feliz e isso era o bastante.

Mas esta manhã, ao abrir as páginas do meu novíssimo jornal, uma tristeza imensa se apoderou de mim. Ao ir para a editoria de política, vi uma reportagem sobre a distribuição de passagens aéreas da cota dos deputados a seus parentes e amigos.

Rapidamente, percebi quão cruel é o jornalista. Uma manhã tão bela e linda como a minha foi mudada e, um pessimismo como que seguido de uma nuvem pesada começou a dominar toda a minha alma.

Que profissão miserável essa de jornalista. Parece que eles são uns mal amados que acabam descolorindo as belas cores da vida. Será que não tem uma notícia boa sobre os políticos? Não podem os infelizes procurarem alguma forma de me trazer uma informação agradável vinda de Brasília?

Decidi naquele momento que iria ouvir uma rádio, talvez tivesse lá uma notícia melhor. Ao ligar o botão, com poucos minutos, pude ouvir o presidente da câmara dos deputados, Michel Temer, dizendo que as regras para o uso de passagens por parte dos parlamentares não eram claras e assim, não havia ilegalidade.

No mesmo momento desliguei o rádio. Meu dia estava ficando cada vez pior. Vou tentar pela última vez. Liguei a televisão e lá estava o deputado Ciro Gomes falando com toda convicção que os países mais desenvolvidos do mundo disponibilizavam passagens aéreas sem limites para os parlamentares.

Esse tipo comparação não desce, pois meu país não é de primeiro mundo. Odeio o cinismo dos nossos deputados. Os deputados tiveram que mudar as regras e limitar as passagens para os parlamentares e assessores. Se isso será cumprido, ninguém sabe. Desisti, vou desligar a TV também.

No mesmo momento, lembrei de um fato que me ocorreu há alguns meses. Ao dizer a uma pessoa que eu era estudante do curso de jornalismo, ela me olhou e, com um jeito desprezível, me disse:

- Você está se preparando para ser um portador de más notícias, não é mesmo? Pois é isso que os jornalistas fazem, só dão notícias ruins, tristes, de tragédia e coisas desse tipo.

No momento, eu estava meio aturdido com tão sincera afirmação e somente consegui dizer que não tinha culpa, pois a vida era assim mesmo, as coisas ruins acontecem e temos que mostrá-las. Na verdade, eu queria dizer outra coisa. Gostaria de ter respondido como um romântico e sonhador da seguinte maneira:

- Pelo contrário meu amigo, nós somos os defensores da democracia, estamos sempre a postos para mostrar o que está errado. Como “superman”, nós desafiamos a lógica das coisas e provamos que não há nada encoberto que a imprensa não consiga desvendar.

Você pôde perceber que ficou meio idealista, mas me perdoem, pois sou um mero estudante de jornalismo e ainda estou no afã da vida acadêmica.

No entanto, percebi que diferente do super homem, eu não terei a função de mostrar o final feliz das coisas e isso ficou bem claro hoje quando abri o jornal. Sei que muitas vezes serei um portador de más notícias, mas elas também são necessárias para mostrar que a vida não é um filme e, mesmo que eu venha a entristecer a bela manhã de alguém no futuro, estarei certo de que cumpri o meu papel, o de mostrar que a vida não é uma película de cinema, mas mesmo assim, existem muitos vilões e devemos desmascará-los.

* Aluno do 6º período de Comunicação Social- Jornalismo em Multimeios da UNEB - Juazeiro/BA

Dia Nacional da Caatinga

Gente,

Anote aí esse recado: no dia 28 de abril, a partir das 8h, o 72º BL Mtz estará comemorado o Dia Nacional da Caatinga.

O batalhão estará realizando diversas atividades em suas instalações visando apresentar o modo de vida sustentável com o bioma caatinga.

Vale a pena conferir.

domingo, 26 de abril de 2009

Museu da Corrupção

Estranho? De forma alguma. Quando se trata do Brasil principalmente. Vejam a matéria abaixo veiculada no Comunique-se dia 21/04/09.

O fato é inusitado e o projeto pioneiro e inédito. O Diário do Comércio, jornal mantido pela Associação Comercial de São Paulo está lançando oficialmente nesta quarta-feira, 22 de abril, dia do Descobrimento do Brasil, o Museu da Corrupção, o MuCo, projeto que vem sendo gestado há cinco meses.

A ideia é que nele se abriguem todos os casos de corrupção, desde a descoberta do Brasil. Ele já abre com os 15 maiores casos dos últimos tempos, distribuídos por várias "salas". Segundo o diretor de Redação do DC, Moisés Rabinovici, "o projeto do Museu existe de verdade, tem planta e é assinado por um renomado arquiteto mineiro. Em duas páginas, na edição de hoje, contamos tudo.

Todo o noticiário de corrupção será agora destinado ao Museu. Abriremos com o tempo uma sala para os bustos em cera dos famosos corruptos. E teremos muitas outras salas já pensadas".

Candidatos a lugar de destaque neste Museu, todos sabemos, não vão faltar. Talvez falte é espaço para tantos casos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A farra das passagens e o pacote transparência

Depois da overdose das passagens áreas pagas com o dinheiro do contribuinte, a Câmara, via o presidente Michel Temer (PMDB-SP), faz digestão do elefante que engoliu e vomita o tal pacote de transparência velada.

O corte passa (explicitamente) pelos bilhetes que vão servir apenas aos representantes do povo, leia-se o deputado federal, e os assessores que estiverem comprovadamente em serviço. A cota aérea cai pela metade e tem uma possível diminuição da fatura que deve ficar em torno de R$ 43 mil.

Moral da história. A imprensa fez o seu dever de casa direitinho. Informou, noticiou, instigou o debate e contribuiu com a reflexão. O resultado? A Câmara acordou em parte.

Resta saber algo singular: o que foi usado até agora não será restituído aos cofres públicos? Tudo fica como antes? Ninguém paga nada e todos os débitos foram perdoados?

Assim é bom demais. É bom mas não é socializado com todos, apenas com poucos. E olha que o leão (Imposto de Renda) tem engolido todos os dias o pobre coitado que paga seus impostos mês a mês e ainda tem que restituir ao leão parte de todo o seu trabalho anual.

Quer entender? Só entrando no intestino fedido desse governo larapio para saber como isso acontece de forma ilegal e disfarçada (em alguns casos).

Pra completar a farra, os deputados estão trabalhando na calada da noite para montar uma estratégia de guerrilha que possibilitem o aumento dos seus salários que passariam dos atuais R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil.*

O que faz a imprensa? Informa novamente. Traz à tona elementos que vão esclarecer sobre os fatos. Estimula o debate e faz a sociedade pensar.

As diversas vozes de todos os cantos desse país tem que ecoar forte dentro do Congresso para que esses tais políticos percebam que a nossa arma não é um artefato utilizado para propulsão de projéteis sólidos.

Nossa arma é o voto. E a urna legitima esse exercício democrático.

O recado para 2010 tá dado.

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* Vendo por este ângulo de pobreza seria possível até fazer uma troca rápida dos salários dos deputados com os dos professores. E ainda enviando de quebra a carga horário dos docentes em torno de 40 horas semanais, fora atendimento de alunos via online e presencial, preparação de aula, acompanhamento de projeto de extensão, orientação acadêmica, reuniões plenárias... ufa...melhor ser mesmo deputado!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Gonzaga Patriota e o discurso de todo político


Na entrevista que o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) concedeu ontem, 20/04/09, a uma rádio na região, deu pra entender que ele perdeu sim a eleição para prefeito de Petrolina em 2008, mas continua com o discurso enfático e empolgante de quem ainda não pendurou as chuteiras quando o assunto é política eleitoral para 2010/2012.

Parece que o deputado tem muita terra batida nesse Sertão a fora pra ser conhecida e muita retórica de mudança a ser cantada e falada pra eleitor nenhum botar defeito (pelo menos em discurso).

Sem querer fazer julgamento dos quase 4 meses do governo Lossio (PMDB-PE) e ao mesmo tempo apimentando com comentários tangenciais, Patriota deixou a porta entreaberta para Fernando Bezerra Coelho diante da possibilidade do mesmo sair candidato ao Senado pelo PSB e foi seguro quando defendeu e levantou a bandeira por mais vereadores nas câmaras municipais.

“Quanto mais vereadores mais representação do povo na câmara”, diz heroicamente como se isso fosse a melhor solução para os problemas administrativos/políticos/sociais nos municípios.

Defendendo a proposta de mais "cadeiras" na Câmara, Gonzaga explica que não haveria aumento de verba destinada para este fim.

No entanto, o deputado esqueceu por completo que as consequências dessa mudança não passam apenas por gastos com os vereadores, mas pelo trabalho exaustivo que os eleitores teriam em fiscalizar os tais representantes municipais que excetuando nomes de ruas e homenagens a defuntos, pouco ou quase nada fazem em termos de projetos comunitários.

A questão é: Os vereadores estão de fato representando o povo?

O deputado parece também esquecer que a sociedade está querendo discutir é uma ampla reforma política (e não apenas eleitoral) que passe por novas regras de atuação dos políticos partidários que contemple de fato e de direito o papel do parlamentar na comunidade em prol, unicamente, da sociedade e não dos interesses pessoais.

Do modo como o eleitor hoje percebe esses representantes, se o deputado Gonzaga levantasse a bandeira da moralidade parlamentar, possivelmente ele teria grande chance de ser ovacionado como baluarte da ética e moral política, tão necessárias e urgentes para este país.

Afinal, não é o aumento de vereadores que vai garantir uma melhor representação do povo na Câmara e sim a qualidade/atuação do trabalho desses parlamentares em desenvolver projetos que contemplem a coletividade.

Isso sim, faria toda a diferença. Vale anotar o recado.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ENQUETE

Resultado enquete semana passada: de 13 a 18/04/09

Você acha que o Congresso Nacional deve ser fechado?

Sim. Os políticos não fazem falta .... 6,0%
Não. Isso mexe na democracia .... 31,0%
Em parte. Apenas limpar o que está aí... 63,0%

domingo, 19 de abril de 2009

POESIA 1

Olá,

Navegando no óbvio de datas comemorativas, peguei pequenos fragmentos de poemas que falam de opressão, de lutas (coletiva e individual), da morte, de heróis e heroísmo... além de boa poesia, bom também para comparar e inserir releituras vez ou outra.... A poesia é também libelo quando deseja ser, mas, antes de tudo, tem que ser o que é: poesia!

Bet Moreira

POESIA 2

Espanto ("Arena Conta Tiradentes") Boal/Guarnieri/Theo

Espanto que espanta a gente,tanta gente a se espantar,que o povo tem sete fôlegose mais sete tem pra dar.
Quanto mais cai, mais levanta;mil vezes já foi ao chão.
De pé! Mil vezes já foi ao chão.Povo levanta, na hora da decisão!

Romanceiro da Inconfidência
Cecília Meireles

(...)
Talvez chore na masmorra.Que chorar não é fraqueza.
Talvez se lembre dos sóciosdessa malograda empresa.
Por eles, principalmente, suspirará de tristeza.
Sábios, ilustres, ardentes, quando tudo era esperança.
E, agora, tão deslembradosaté de sua aliança!

Também a memória sofre, e o heroísmo também cansa.
Não choram somente os fracos.
O mais destemido e forte, um dia, também pergunta, contemplando a humana sorte, se aqueles por quem morremosmerecerão nossa morte.
Foi trabalhar por todos... Mas, por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo, nessa esquisita batalha. Suas ações e seu nome, por onde a glória os espalha?
(...)

I-Juca Pirama (ou aquele que vai morrer)
Gonçalves Dias


(...)
Meu canto de morte,Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
(...)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pauta do Congresso Nacional: escândalos

Publicado: 16/04/09

Essa é muito boa. O tal deputado do Rio Grande do Norte, o patricinho Fábio Faria (PMN), deu uma declaração à imprensa no mínimo inusitada.

Tudo aconteceu porque veio à tona a notícia que o parlamentar levou as atrizes Kayky Brito, Sthefany Brito e Sâmara Felippo para o carnaval fora de época em Natal, assim como a namorada (na época) Adriana Galisteu, sogra e amigo para passeios internacionais, sendo todos os bilhetes aéreos pagos pela Viúva. Leia-se: nós contribuintes.

Com a cara mais lisa e bonitinha (e também ordinária) que ele tem, explicou a grande imprensa que a responsabilidade pelo ocorrido pertence aos seus assessores. Segundo ele, os detalhes dessa tarefa burocrática ficam a cargo do corpo técnico do seu gabinete.

Faria foi mais profundo ainda, apresentou sua bandeira de trabalho tendo como uma de suas “prioridades” como parlamentar “atuar com transparência e probidade”.

O que fez a presidência da Câmara? Nada, pra não mexer com todos.

Se o deputado Faria diz o que diz e fez o que fez, imagine você, caro blogauta, o que fazem os demais parlamentares que na calada da noite fretam aviões para amantes, desviam verbas em projetos culturais, negociam superfaturamento com empreiteiras e construtoras nas licitações para o governo?

Que país é este? Que dia-a-dia movimenta um alto índice de escândalos, corrupções e desmandos na gestão pública?

Tudo isso que está ocorrendo no Congresso Nacional e vindo a publico para conhecimento da sociedade, só pode mesmo ser um filme de ficção.
É muito kafkiana, surrealista, pra lá de pós-moderno, contemporâneo ou qualquer coisa do gênero. Shakespeare perde longe. Não tem Nelson Rodrigues que dê conta de histórias tão absurdas e mortais.

Das duas uma: ou fazemos uma verdadeira limpeza em 2010 que renove o quadro político-ético-moral desse Congresso ou caminhamos para o abismo da inoperância na certeza que não teremos o amanhã para os nossos filhos e netos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Congresso Nacional: a vergonha do povo







De olho nos parlamentares

Deputado banca viagens de artistas
Publicado em 15.04.2009 no Jornal do Commercio*

Fábio Faria (PMN-RN) usou sua cota de passagens aéreas para pagar viagens de sua ex-namorada Adriane Galisteu, da mãe dela e de outros três atoresBRASÍLIA – O deputado federal Fábio Faria (PMN-RN) usou dinheiro da Câmara para levar os atores Kayke Brito, Sthefany Brito e Samara Felippo para passar o Carnaval fora de época em seu camarote em Natal, em 2007.

Ele também usou a cota de passagens aéreas a que tem direito para pagar sete viagens para sua ex-namorada, a apresentadora Adriane Galisteu, entre 2007 e 2008, e uma para a mãe dela, Emma Galisteu, para os Estados Unidos, no ano passado.

Ontem, após o site Congresso em Foco revelar que Faria pagou tudo com dinheiro público, o deputado devolveu, em forma de Guia de Recolhimento da União (GRU), R$ 21,3 mil referentes, segundo sua assessoria, a todas as passagens, menos as de Galisteu. A justificativa é que a apresentadora era sua companheira na época e, portanto, ele tinha o direito de pagar as passagens dela.

O ato da mesa diretora que disciplina o uso da cota aérea é omisso sobre o que o deputado pode fazer com as passagens e a quem pode destiná-las. As cotas variam de acordo com o Estado do parlamentar, indo de R$ 4.700 (para deputados do Distrito Federal) a R$ 18,7 mil (para os de Roraima). Para o Rio Grande do Norte, Estado de Faria, são R$ 16 mil mensais, valor que pode ser acumulado de mês a mês.

O presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), disse achar que a atitude de Faria não é um padrão normal, mas que ele tem que devolver o dinheiro se achar que teve irregularidade.

Mais tarde, no entanto, depois de conversar com lideranças partidárias, Temer afirmou aos colegas que deve encaminhar o caso para ser examinado pela corregedoria. O entendimento é que Faria abusou da cota ao pagar passagens para benefício próprio, já que os atores e as demais pessoas foram ao evento em Natal para promover o camarote do deputado, um dos mais concorridos do Carnatal.

O deputado Odair Cunha (PT-MG), terceiro-secretário da Câmara e responsável pelas passagens, disse que não vai fazer mudanças nas regras sobre a cota de transporte aéreo. Na última reunião da mesa, foi decidido apenas restringir a um assessor por deputado a emissão das passagens. As demais regras continuaram sem alteração. “A questão relativa à emissão de passagens aéreas é uma atribuição administrativa com a qual nunca lidei pessoalmente, deixando os detalhes dessa tarefa burocrática a cargo do corpo técnico de meu gabinete”, disse o deputado Fábio Faria, em nota divulgada ontem.

PROCESSO

Alvo de processo contra ele no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), dono de um castelo em Minas, afirmou que desconhece a abertura da ação. Moreira retornou ontem ao Congresso depois de passar mais de uma semana afastado para tratamento de saúde por causa de problemas no joelho. O deputado, no entanto, ainda não foi notificado pelo órgão disciplinar. Questionado sobre o processo, o deputado desconversou. “Não sei do que você está falando. Não vou falar mais com você”, afirmou o deputado.

Segundo o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), serão feitas mais duas visitas ao gabinete do deputado para tentar notificá-lo da abertura do processo. Caso não seja encontrado, Araújo disse que o deputado poderá ser julgado à revelia. “Vamos insistir nas vias tradicionais”, afirmou.

* matéria disponível só para assinante

Nota do blog
É por essas e outras que o Congresso Nacional está desacreditado.

terça-feira, 14 de abril de 2009

José Dirceu: o fenômeno dois


É muito difícil entender a razão pela qual a mídia constrói alguns mitos. A análise é sociológica, psicológica, patológica e a lógica não é tão clara assim.

O ex-deputado cassado José Dirceu (PT) é um desses exemplos. Pode ser considerado o fenômeno dois, já que o número um está com Ronaldo, o que se diz ser ainda jogador.

Sem exercer função direta na política partidária desde dezembro de 2005, quando foi cassado na Câmara, pelos seus pares, acusado de participar do esquema do mensalão, ou melhor, de ser o mentor desse ‘projeto de corrupção passiva”, Dirceu não perdeu o trono nem o poder de mando.

Pelo menos é o que mostra todos os dias a imprensa.

Os holofotes da mídia jogam os canhões para cima dessa figura emblemática que mesmo depois de abalar a Republica com uma série de escândalos, em efeitos dominó, atrelados a Casa Civil e ao próprio presidente Lula, ainda assim é a personalidade mais ouvida como fonte e por isso a mídia o torna noticia todos os dias.

Entender esse fenômeno requer estudar a mídia no seu cotidiano, no dia-a-dia da construção da informação percebendo a influencia que os meios de comunicação tem sobre a sociedade e dentro dela. De fato, precisamos estudar a mídia para compreender o processo de mediação, como e onde surgem os significados e suas consequências.

Quando somos “obrigados” quase que por osmose a ler noticias e opiniões de uma personagem especifica que se constitui elemento negativo atrelado ao poder político, precisamos fazer uma reflexão.

Por que a mídia dá voz a esse tipo de personagem? O que faz a mídia entender como importante a opinião e avaliação dessa fonte a respeito de um desdobramento eleitoral, por exemplo?

Tudo isso considerando que esta figura teve uma participação incisiva para construção de uma imagem negativa do Estado brasileiro e de instituições consolidadas em nível nacional e internacional.

O Brasil está arranhado lá fora na sua atuação política, moral e ética quando se trata de parlamentares corruptos. E o ex-deputado José Dirceu (entre tantos/muitos outros) contribui para este resultado.

Assim, como entender o que há por traz de uma cobertura instantânea como essa que justifique tal atitude? A quem interessa que o José Dirceu continue uma personagem viva da nossa história política como baluarte da liberdade, da prática social democrática, na luta por uma sociedade menos desigual e mais humanitária?

A quem interessa? Parece que esta pergunta não quer calar.

Texto no Observatório da Imprensa

Gente,
Mais um texto novamente sendo publicado no Observatório da Imprensa.

O tema é A possibilidade de fechar o Congresso abalou a República.

O bom disso tudo é o debate.
Vamos em frente...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A gente sofre...




Fechamento do Congresso Nacional?


Deslize ou não à idéia do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) de realizar um plebiscito questionando a população sobre a possibilidade de fechar o Congresso Nacional, abalou de fato a República, a grande imprensa, os mais calados, os que conhecem os cleptomaníacos da Câmara Alta e todos que se dizem de esquerda e de direta nesse país.

Ruim ou não a proposta mexeu com nosso brio democrático, sobretudo num momento em que se está recapitulando e tirando dos porões a história da ditadura militar (que teve o apoio civil e da própria imprensa) a partir do Golpe em 1964.

De uma certa forma foi boa essa mexida. Estamos precisando trazer à baila o desejo de continuar buscando uma democracia plena. Até porque depois da abertura democrática algumas instituições ficaram sem prumo, não foram repensadas.

Estamos sem o inimigo direto, o tirano militar. Temos a liberdade de expressão, mas ainda não sabemos usa-la de forma coerente, estabelecendo limites. Nesse campo ainda somos aprendizes.

Também ficamos sem entender o que de fato é democracia já que temos tão pouco tempo de prática. Daí a mistura “do tudo pode” e “tudo é livre”. E o Congresso Nacional vai nesse embalo.

Na realidade o que o senador Buarque queria mesmo dizer é que o Congresso é inoperante em suas atribuições como instituição. Não está agindo como baluarte da verdade, não atua de forma incisiva na busca pelo direito do cidadão nem representa a democracia como prática de governo.

Sem credibilidade e transparência, esboçando uma serie de escândalos envolvendo parlamentares e funcionários da Casa, desvio de verbas publicas, uso e abuso do dinheiro do contribuinte para gastos pessoais, mordomias, apadrinhamento, “cala boca” disfarçado em gratificações e criação de cargos administrativos para “renovar” favores.

É neste cenário que o Congresso Nacional está inserido. O mais preocupante nisso tudo é que a própria imprensa e os parlamentares não deram conta de que se existe uma possibilidade de um plebiscito sobre esta temática e se o mesmo for legitimado pela população é a maior prova de que os senadores e deputados não estão trabalhando em prol da sociedade.

E aí? Vão crucificar o povo? Por que o povo está pensando dessa forma? O que estão fazendo nossos parlamentares para obterem o menor grau de confiabilidade como representantes dessa sociedade?

Com a resposta os parlamentares eleitos pelo povo.

domingo, 12 de abril de 2009

Polêmica na renovação de concessões de rádio e TV

Jornal do Commercio
Puplicado em 12.04.2009

Texto do senador Pedro Simon inviabiliza a renovação de concessões de rádio e TV que tenham parlamentares como proprietários. Cerca de 50 deputados e 20 senadores têm vínculo com veículosAgência O Globo

BRASÍLIA – Numa sessão extraordinária na qual só seriam votados assuntos consensuais, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, na semana passada, parecer do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que pode inviabilizar a renovação de concessões de rádios e TV que tenham parlamentares como proprietários. A interpretação de Simon ao artigo 54 da Constituição Federal promete mobilizar boa parte da Casa contra a aprovação da proposta em plenário, já que cerca de 50 deputados e mais de 20 senadores teriam atualmente vínculo direto e oficial com veículos de comunicação.

A Constituição brasileira já estabelece que “deputados e senadores não poderão, desde a posse, ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”. Mas o texto de Simon estabelece que não poderão ser renovadas concessões de emissoras de rádio e TV que tenham parlamentares como proprietários.

Irritado com a aprovação do parecer de Simon, o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) cobrou satisfações do presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Sua intenção é levar o assunto agora para a Comissão de Ciência e Tecnologia, mas, se a decisão da CCJ for referendada pelo Senado, o baiano promete recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Essa interpretação dada ao texto constitucional é totalmente equivocada. Hoje há uma proibição de que parlamentares com mandato sejam gestores de empresas de comunicação, não proprietários. Sou sócio há mais de 20 anos da TV Bahia (afiliada da Rede Globo) e não vou vender minha participação para ser senador.”

“Tenho um terço das ações, mas não sou mais gestor da empresa desde que assumi meu mandato”, argumentou ACM Júnior.

Entre os colegas citados pelo senador baiano que estariam na mesma situação que ele estão José Sarney (PMDB-MA), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Fernando Collor (PTB-AL), José Agripino (DEM-RN), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Roberto Cavalcanti (PRB-PB). ACM Júnior reclamava, na última quarta-feira, especialmente do fato de Demóstenes Torres ter permitido a votação de um assunto polêmico como este numa sessão esvaziada da CCJ.

Vice-presidente da CCJ, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) também reclamou: “Nem eu, que sou vice-presidente da comissão, sabia que esse assunto estava na pauta”. Como proprietário de uma rede de televisão no Triângulo Mineiro, retransmissora do SBT, Wellington Salgado também contestou a interpretação feita por Simon ao texto constitucional.

Poema que aconteceu

Carlos Drummond de Andrade

Nenhum desejo neste domingo nenhum problema nesta vida o mundo parou de repente os homens ficaram calados domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema não sabe o que está escrevendo mas é possível que se soubesse nem ligasse.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Reduzindo os gastos públicos



Nota da Coluna Repórter JC - Jornal do Commercio
08/04/09

O advogado José Paulo Cavalcanti diz que a lei permite ampliar o número de vereadores no País sem aumentar gastos, fatiando o duodécimo. Mas polemiza: não seria melhor extinguir a vereança?


Foto: Divulgação




segunda-feira, 6 de abril de 2009

Poesia pra ser feliz

Copla ao Divino
Juan De La Cruz (1542-1591)

Após amoroso lance
e não de esperança falto
voei tão alto, tão alto
que tive a caça ao alcance.

Para que eu alcance desse
a este lance divino,
alto voei, peregrino,
que da vista me perdesse;
e contudo neste transe
no voo quedei-me falto,
mas o amor foi tão alto
que tive a caça ao alcance.

Quanto mais alto subia
deslumbrava-se-me a vista,
e esta mais forte conquista
na escuridão se fazia;
mas por ser de amor o lance
dei um cego e escuro salto,
e fui tão alto, tão alto,
que tive a caça ao alcance.

Quanto mais alto chegava
neste lance tão subido,
tanto mais baixo e vencido
tão abatido me achava;
disse: não há quem alcance!
E abati-me, tanto, tanto,
que fui tão alto, tão alto,
que tive a caça ao alcance.

Por uma estranha mudança
mil voos num passei eu,
pois esperança de céu
quem espera mais alcança;
esperei só este lance,
e em esperar não fui falto,
pois fui tão alto, tão alto,
que tive a caça ao alcance.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Julgamento sobre Lei de Imprensa é adiado para 15/04

Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal adiou para o dia 15/04 a decisão sobre a revogação ou não da Lei de Imprensa. A sessão desta quarta-feira foi encerrada após a leitura do voto do relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, ministro Carlos Ayres Britto. Ele se posicionou favorável à suspensão da íntegra da Lei. Seu voto foi acompanhado pelo ministro Eros Grau.

Em uma exposição de aproximadamente duas horas, Ayres Britto defendeu que a própria Constituição não permite que o Estado legisle sobre a imprensa. “A manifestação do livre pensamento não sofrerá qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”, afirmou, citando um artigo da Carta Magna.

“Se nenhuma lei pode ir além do que já foi constitucionalmente definido como livre e pleno, que serventia tem a Lei de Imprensa, se a Constituição já alcançou o máximo de proteção? A lei de imprensa só teria uma serventia: restringir, inibir”, avaliou.

Em seu entendimento, o regime jurídico da imprensa tem na Constituição, concomitantemente, “um ponto de partida e um ponto de chegada”, o que deixa sem sentido a edição de uma lei orgânica essencialmente de imprensa.

Ayres Britto também lembrou que, à imprensa, cabe a autorregulação, respeitados os preceitos constitucionais. Disse ainda que, por ter sido editada durante os “anos de chumbo”, contém artigos que ferem a liberdade plena de informações, prevista na Constituição de 88. Ao mesmo tempo em que defende a livre expressão, a Lei de Imprensa a restringe, como por exemplo, ao proibir a circulação de publicações “clandestinas ou que atentem contra a moral e os bons costumes”.

O ministro Eros Grau não expôs sua argumentação. Apenas declarou o seu voto ao término da sessão, já que imaginava que o julgamento seria continuado nesta quinta-feira, quando ele não poderia estar presente.

No encerramento da sessão, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, apesar de não manifestar o seu voto, se posicionou contra a argumentação defendida por Ayres Britto de que nenhuma lei poderá causar embaraço à plena liberdade de informação.

“Em direito de resposta fica evidente que a Constituição clama por norma de organização e procedimento. (...) O mundo não se faz apenas de liberdade de imprensa. Se faz de dignidade da pessoa humana. Se faz de respeito à imagem das pessoas”, disse Mendes.

Por causa do alongamento do julgamento da Lei de Imprensa, a decisão sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo também foi adiada.

Fonte: Comunique-se

PT de Juazeiro senta no colo do PCdoB


Pois não é que não deu outra? Nem bem se fez 4 meses de governo, o prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PCdoB), já esta de conluio com o então arquiinimigo de campanha, o Partido dos Trabalhadores (PT), leia-se por aqui, Josefe Bandeira.

O PT, literalmente, se sentou no colo do PCdoB. Ou é o contrário?

Não é que eu esteja espantada com esse feito, até porque já falei outras vezes aqui no blog, que nada é novidade para mim no âmbito da política quando já vi de tudo (nos últimos 15 anos) em Jaboatão dos Guararapes (agarrado ao Recife).

Mesmo assim, é no mínimo engraçado imaginar o discurso que ambos vão ter que afinar, a partir desse ‘casamento’, para justificar aos eleitores as razões pelas quais o ti-ti-ti das brigas homéricas mudaram da água para o vinho.

As retóricas (usadas pelos políticos em geral) são sempre as mesmas, tipo: “Estamos pensando num projeto maior”; “nossas brigas ficaram no passado”; “o PT vem para somar”; “Juazeiro está acima das questões políticas”.. e por aí vai.

O cenário para 2010/2012 começa a ser montado (e já vem sendo costurado e alinhavado há muito tempo) sem que se possa deixar de fora figuras emblemáticas que estão na região e fazem da política o seu oficio para se manter no poder.

Na medida em que as peças vão se apresentando no tabuleiro o jogo vai sendo modelado de forma estratégica para que ao final da partida o vencedor não seja o povo.

Ou vocês esqueceram que no xadrez (do jogo) os peões são os primeiros a serem eliminados?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Enquete Portal Imprensa

Pesquei esta enquete (01/04/09) do Portal Imprensa e postei aqui para mostrar o quanto nós leitores/jornalistas/cidadãos aprovamos o dimploma para formação do jornalista.

» Enquetes

Na sua opinião, é necessário o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão?

- Sim ............................. 5.321 Votos - 65%
- Nao ............................ 2.851 votos - 35 %

Total de votos: 8172

Médico pode atender paciente sem diploma?







Votação é adiada

Recurso contra o diploma é retirado da pauta do STF

O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do STF. Prossegue no plenário a apreciação da Adin contra a Lei de Imprensa. O Ato Público Nacional continua. A Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.

Fonte: FENAJ

STF retira recurso contra o diploma da pauta

Votação é Adiada
01/04/2009 17:08 - Fonte: site FENAJ

O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do STF. Prossegue no plenário a apreciação da Adin contra a Lei de Imprensa. O Ato Público Nacional continua. A Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.

Às 16h45 desta quarta-feira (1º/04) a coordenação do movimento foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta. Não foi divulgada nova data para julgamento do recurso contra o diploma.

Dirigentes da campanha continuam no plenário do STF acompanhando a votação da Adin contra a Lei de Imprensa. “Após o Ato Nacional a Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha vão definir novas ações, mas desde já a orientação é para que a movimentação nos estados e os preparativos para o Dia do Jornalista, 7 de abril, prossigam”, disse o diretor da FENAJ Luiz Spada.