segunda-feira, 31 de março de 2008

Fazer política? Eis a questão

Com passos curtos e em alguns momentos longos, o cenário político de Petrolina parece tomar corpo e forma. De soldado a médico, passando por professores e empresários.... tem de tudo nesta corrida pelo poder.

Com pouca sensibilidade e quem sabe até cartas marcadas para um discurso caloroso, candidatos fazem de tudo para não perder a oportunidade de estar na mídia.

Considerando o fato de que para alguns veículos de comunicação fazer jornalismo é tornar a notícia um espetáculo, alguns dos candidatos ao cargo maioral do município, a prefeitura, também fazem o jogo de que gostam de falar e portanto, brigar em emissora de rádio é sinônimo de audiência (pensam até que teria participação do eleitor no processo!)

Tudo leva a entender que a eleição deste ano (ou nos anos anteriores foram diferentes??) é toda uma preparação sociológica e psicológica e não ideológica para as eleições de 2010.

Como a arte de fazer política é sempre a jogatina entre o que deseja o candidato para o seu bolso e o que pensa o eleitor sobre suas necessidades, o esquema de empurra-empurra fica muito claro para os candidatos.

Vejamos: o que antes era projeto prioritário de governo Eduardo Campos (PSB), hoje é projeto político. A temática sobre qualquer que seja o assunto do PT não é mais uma corrente ideológica e sim de um “conjunto de forças”. O PT não briga por cargos, mas sim por um projeto político que atenda esse conjunto de forças…
A coligação é como uma epidemia de dengue, todos podem viver esta realidade. A necessidade do povo? Isto já acabou há muito tempo. Na escala de 0 a 10, para os candidatos, o desejo do povo está em menos zero.

Agora, no discurso tudo isso tem que ser considerado. Afinal, sem uma boa retórica que passe necessariamente pela educação, saúde, moradia, habitação digna (já assistiram este filme em algum lugar??), como pode um político chegar ao poder?

Como pode estes políticos chegarem em 2010?

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