Pepino, abacaxi e sarna. Uma salada e tanto para os eleitores degustar. Com estes ingredientes e uma grande pitada de enganação o cenário eleitoral para prefeitura de Petrolina parece não querer se definir. Pelo menos, para sociedade como todo. Não sabemos o que há por trás dos bastidores. Isso ninguém conta. Só algumas pessoas têm esse privilégio.
Agora, para os candidatos, sair bem na foto e na mídia é o que importa. Afinal, o então, talvez e possivelmente candidato Guilherme Coelho (DEM) quer explicar o jogo de empurra-empurra entre Gonzaga Patriota e Odacy Amorim, ambos do PSB, e ao mesmo tempo quer justificar suas atitudes administrativas quando passou pela gestão da prefeitura. De rádio em rádio, Guilherme assegura o discurso, afina a língua e solta o verbo na busca de mostrar o que há de melhor na sua retórica que de nova não tem nada.
Numa outra preparação gastronômica está o então deputado federal Gonzaga Patriota. Juntando frutas do Vale e verduras enlatadas de Brasília segue um discurso dito de oposição representando um papel pelo qual deixaria qualquer ator global ou da TV Record impressionado, estarrecido...
Para outra banca de verduras e frutas tem o atual prefeito, Odacy Amorim. Candidato ao próprio cargo vai administrando a máquina dia-a-dia conduzindo perfeitamente os trilhos para o caminho desejado.
Assumindo a postura de trabalhar em prol da comunidade pretolinense vai discursando, visitando comunidades, acampamentos, eventos e fazendo o trem andar... nos trilhos....
Para aumentar as vendas de pepino e abacaxi o então Sargento Quirino (PDT) recebe o passe “livre” do presidente do PDT, José Queiroz, para sair ou não na briga de foice pelo diploma de prefeito da cidade que mais cresce nos últimos anos na região.
Para não ficar longe das compras, o deputado federal, Fernando Filho, herdeiro implacável do discurso afiado da família Coelho, entra na feira para juntar frutas e verduras e preparar uma baita salada tropical sertaneja.
Afinal, em pleno sertão nordestino não se almoça frutas e verduras sem carne de bode, ou melhor, de carneiro. O que acontece muitas vezes é que quem não está acostumado com a gordura ou tempero carregado desse tipo de alimento pode ter uma grande indigestão.
O resultado? Quem comer, verá.
sexta-feira, 14 de março de 2008
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Adorei o texto, teresa.
ResponderExcluirbeijão.
LILIAN PACHLER
DIRETORA DE JORNALISMO
TV GRANDE RIO - PETROLINA (PE)
O pior de tudo isso Teresa é que o Dom Malan não está preparado pra tanta indigestão. E aí?!
ResponderExcluirhum teca
ResponderExcluirgostei da criatividade do texto
bjs e sucesso
soraide