A novela da água de Petrolina com participação da Compesa e prefeitura ainda está longe dos capítulos finais.
Na época em que Fernando Bezerra Coelho era prefeito da cidade e não super secretário do governo Eduardo Campos (PSB) a briga pela administração da água de Petrolina era de foice.
Discurso vem. Discurso vai. A novela criou fama e bateu na capital. E o petrolinense resignado, acreditado que iria pagar menos taxas de esgoto, ia ter água de melhor qualidade e sonhavam com o líquido precioso em todos as torneiras. É bom registrar que a Compesa afirma que mesmo tendo uma aparência amarelada e algum cheiro não muito agradável, a água que chega nas residências é de qualidade.
Longe do desfecho a novela parece traçar novos roteiros. Afinal, a insatisfação é generalizada. Bairros inteiros sem água durante semanas. E a conta chegando. Esgotos entupidos com uma fedentina de fazer qualquer gambá morrer. E a conta chegando. Discurso e mais discurso de melhoria do abastecimento nas zonas periféricas. O povo esperando e a conta chegando...
Entre um capitulo e outro da novela os figurantes entram em cena para apimentar a obra: vereadores defendendo a comunidade (tudo sem nenhum interesse); presidentes de associações vão ao rádio (também sem nenhum interesse pessoal); grupos de mães fazem movimentos de rua e outras tantas manifestações.
Diante do suspense quanto o desfecho resta saber o que pensa o super secretário Fernando Bezerra Coelho sobre a lentidão que se arrasta essa novela que teve começo na sua gestão. Se até então nada foi feito para ajustar a problemática, será que a novela terá um fim?
O que fará a Compesa para atender a tantos pedidos? Como a prefeitura vai interferir no processo?
Para os que acompanham a novela Água de Petrolina continuem atentos aos próximos capítulos.
Afinal, muita água ainda vai rolar...
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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