Vinte e cinco por cento da população brasileira com maior renda familiar têm mais confiança na mídia (64%) do que em empresas (61%), Ongs (51%), instituições religiosas (48%) ou até mesmo em seu próprio governo. Os dados fazem parte do Estudo Anual de Confiança da Edelman, empresa de relações públicas. Segundo o levantamento, o Brasil é o terceiro país onde a imprensa tem maior índice de credibilidade, ficando atrás apenas do México (66%) e da Índia (65%). * Fonte: Comunique-se
Depois desse estudo o compromisso da grande imprensa com a sociedade aumentou, e muito.
Afinal, os veículos de comunicação assumem, muitas vezes, a função das instituições governamentais criadas para atender aos anseios da população. Por um lado, levanta questões pertinentes ao dia-a-dia da comunidade, por outro discorre entre as falas do povo e dos responsáveis.
Entre uma reflexão e outra, as pessoas questionam, buscam novas informações e procuram caminhos e a mídia contribui, sim, com as mudanças da estrutura societária.
O que dizer dessa mídia que ora tem se saído como testemunha cabal de uma sociedade espezinhada, maltratada e sofrida e ora tem deslizado de maneira cruel com pouco cuidado no tratamento do que é apurado.
Entre a cruz e a coroa parece mesmo que a mídia segue ilesa entre seus pares e nos olhares atentos de uma sociedade formadora de opinião que creditou a grande imprensa 64% das suas vidas, das suas respostas, dos seus desejos de transformação e da possibilidade de fazer algo novo acontecer neste Brasil.
Enquanto isso... nossos representantes políticos estão no ora vejam só...
* Ainda sobre a matéria do site Comunique-se vale lembrar que "A credibilidade nos blogs chamou a atenção. A Rússia foi o país que mais mostrou credibilidade, com 34%, seguida pela China (33%), Índia (29%) e Brasil (21%). Quando entram na internet, 46% dos brasileiros já lêem blogs."
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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Falando em "tratamento do que é apurado"...
ResponderExcluirMais uma vez a "grande mídia" - que mais parece querer se tornar pequenina a cada dia - se postou à sombra do que aconteceu na Escola Base. Essa semana o depoimento da nadadora Joana Maranhão está em destaque - os supostos abusos sofridos pelo treinador quando criança. Não é querendo dizer que não foi verdade o fato, mas sim chamar atenção para os mesmos erros cometidos com o que aconteceu na Escola Base. Falta de apuração. Bastou a atleta colocar a boca no microfone e imediatamente a "bomba" - como disseram os globais - foi lançada ao ar. Bomba mesmo, porque notícia é que não pode ser. O acusado já perdeu o emprego, o sossêgo e a moral. Mas e aí, foi verdade ou não foi? O depoimento da nadadora basta? Ela foi a única a sofrer os tais abusos? Qual o perfil do acusado?