Sem o debate sobre as funções e atribuições dos políticos, sejam eles em cargos majoritários ou nas outras instancias publicas, a mídia continua reproduzindo o dever de casa dos candidatos que postulam o poder.
O rádio, meio de comunicação mais conhecido e de melhor penetração nos lares interiorano desse país a fora, permanece, de uma certa forma, propagando a plataforma eleitoreira dos candidatos ao invés de exercitar o debate sobre as ações parlamentares.
Diante do não esclarecimento da real função e competência dos postulantes aos cargos, a sociedade, o eleitor entra na ciranda do disse-me-disse, promessas que nunca são executadas e discursos evasivos.
Voltando a questão já pontuada neste blog sobre o uso do veículo rádio como instrumento para campanha política, percebe-se neste período que antecede a data da liberação da propaganda eleitoral (6 de julho) que os então candidatos assumem a bancada dos rádios para “vomitar” suas propostas eleitoreiras.
Ou quando não, simplesmente compram espaços publicitários para veicular suas mensagens alusivas à prática política visando justificar a sociedade sua atuação parlamentar.
Ressalta-se ainda, que boa parte desse discurso tem a ver com a permissão explicita de muitos comunicadores que tratam a informação de forma espetacular e faz desse “projeto comunicacional” uma estratégia de audiência.
O desespero pela corrida do ouro, entenda-se como cargo público, faz dos possíveis candidatos um “atleta às avessas”, visando o pódio eleitoral como único propósito a despeito de passar por cima seja de quem quer que for ou quem esteja em sua frente.
Nesse percurso olímpico, a mídia é atropelada de forma avassaladora, e a disputa pelo espaço no ar ou em blogs ou em jornais tipicamente comprometidos com algumas dessas forças lembra uma maratona de porte atlético onde os corredores mais preparados do ponto de vista da retórica enganadora chegarão ao pódio sem muitos esforços. Apenas no blá-blá-blá.
Longe de querer colocar a mídia numa posição de inocente diante desse evento, entende-se que a mesma imprensa que em alguns momentos da história política brasileira foi instrumento de defesa da sociedade, hoje, em alguns dos veículos, passa a ser usada como marketing eleitoreiro em prol de algumas concessões políticas legitimadas pelas normas que regem a Comunicação Social neste país.
Esta reflexão poderá, posteriormente, servir para que possamos repensar, verdadeiramente, que papel a mídia vem assumindo diante da apatia política da nossa sociedade.
Afinal, que sociedade é esta que estamos construindo?
O rádio, meio de comunicação mais conhecido e de melhor penetração nos lares interiorano desse país a fora, permanece, de uma certa forma, propagando a plataforma eleitoreira dos candidatos ao invés de exercitar o debate sobre as ações parlamentares.
Diante do não esclarecimento da real função e competência dos postulantes aos cargos, a sociedade, o eleitor entra na ciranda do disse-me-disse, promessas que nunca são executadas e discursos evasivos.
Voltando a questão já pontuada neste blog sobre o uso do veículo rádio como instrumento para campanha política, percebe-se neste período que antecede a data da liberação da propaganda eleitoral (6 de julho) que os então candidatos assumem a bancada dos rádios para “vomitar” suas propostas eleitoreiras.
Ou quando não, simplesmente compram espaços publicitários para veicular suas mensagens alusivas à prática política visando justificar a sociedade sua atuação parlamentar.
Ressalta-se ainda, que boa parte desse discurso tem a ver com a permissão explicita de muitos comunicadores que tratam a informação de forma espetacular e faz desse “projeto comunicacional” uma estratégia de audiência.
O desespero pela corrida do ouro, entenda-se como cargo público, faz dos possíveis candidatos um “atleta às avessas”, visando o pódio eleitoral como único propósito a despeito de passar por cima seja de quem quer que for ou quem esteja em sua frente.
Nesse percurso olímpico, a mídia é atropelada de forma avassaladora, e a disputa pelo espaço no ar ou em blogs ou em jornais tipicamente comprometidos com algumas dessas forças lembra uma maratona de porte atlético onde os corredores mais preparados do ponto de vista da retórica enganadora chegarão ao pódio sem muitos esforços. Apenas no blá-blá-blá.
Longe de querer colocar a mídia numa posição de inocente diante desse evento, entende-se que a mesma imprensa que em alguns momentos da história política brasileira foi instrumento de defesa da sociedade, hoje, em alguns dos veículos, passa a ser usada como marketing eleitoreiro em prol de algumas concessões políticas legitimadas pelas normas que regem a Comunicação Social neste país.
Esta reflexão poderá, posteriormente, servir para que possamos repensar, verdadeiramente, que papel a mídia vem assumindo diante da apatia política da nossa sociedade.
Afinal, que sociedade é esta que estamos construindo?
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