Entre o humor e a tragédia existe uma linha tênue que pouco ou quase nada percebemos. A charge do Jornal do Commercio de hoje (11/08/08) postada neste blog é a representação cabal disso.
Quando o assunto é eleição pensamos várias coisas, tipo: nós que somos mortais para comprarmos a prazo em qualquer loja temos que ter nome limpo; para fazermos concurso público temos que estar com o título em dia. Se formos aprovados temos que apresentar a “folha corrida” da polícia. Para tirar ou renovar carteira de habilitação fazem uma varredura em nossa vida...
Agora, para concorrer a uma eleição política nada disso é necessário. Afinal, o candidato pode ter uma fichinha ou fichona suja, mas ainda não fui julgado e portanto, qual o problema?
E mesmo sendo julgado ele não tem direito a recorrer? Ora bolas, por que será que os próprios candidatos que legislam “em favor” do povo para o cumprimento da Lei não fariam isso em causa própria?
Afinal, mesmo que tenha havido desvio de conduta a lei de improbidade administrativa não pode transformar os acusados em culpados antes de condenados em última instância!!!! E não é que é mesmo?
O pior: a cara de Óleo de Peroba dos candidatos é algo digno de uma análise psicopatológica. O perfil de inocente tipo “não sei de nada disso”, “tudo não passa de uma armação orquestrada pelos meus inimigos”, "a culpa é dessa imprensa golpista" (esta é a que eu mais gosto!!!), “posso provar que estou sendo vítima”, “algo está errado"... e por aí vai.
A mudança através de uma reforma política talvez traga luz a este túnel que é profundo e está atolado num lamaçal. A transformação pode vir e daí teremos a possibilidade de trazer a cena políticos/candidatos que tenham honestidade, caráter e decência em seus DNAs e não sejam apenas os slogan de campanha ou enredo de jingle político.
A esperança é que tenhamos uma reforma digna de país de Primeiro Mundo e que possamos nos orgulhar de uma classe política que hoje está afundada no descrédito de representantes que “de povo para o povo” tem apenas o discurso.
A reforma política é uma questão de urgência. Cabe a imprensa instigar o debate. Cabe a sociedade cobrar para que isso aconteça.
Quando o assunto é eleição pensamos várias coisas, tipo: nós que somos mortais para comprarmos a prazo em qualquer loja temos que ter nome limpo; para fazermos concurso público temos que estar com o título em dia. Se formos aprovados temos que apresentar a “folha corrida” da polícia. Para tirar ou renovar carteira de habilitação fazem uma varredura em nossa vida...
Agora, para concorrer a uma eleição política nada disso é necessário. Afinal, o candidato pode ter uma fichinha ou fichona suja, mas ainda não fui julgado e portanto, qual o problema?
E mesmo sendo julgado ele não tem direito a recorrer? Ora bolas, por que será que os próprios candidatos que legislam “em favor” do povo para o cumprimento da Lei não fariam isso em causa própria?
Afinal, mesmo que tenha havido desvio de conduta a lei de improbidade administrativa não pode transformar os acusados em culpados antes de condenados em última instância!!!! E não é que é mesmo?
O pior: a cara de Óleo de Peroba dos candidatos é algo digno de uma análise psicopatológica. O perfil de inocente tipo “não sei de nada disso”, “tudo não passa de uma armação orquestrada pelos meus inimigos”, "a culpa é dessa imprensa golpista" (esta é a que eu mais gosto!!!), “posso provar que estou sendo vítima”, “algo está errado"... e por aí vai.
A mudança através de uma reforma política talvez traga luz a este túnel que é profundo e está atolado num lamaçal. A transformação pode vir e daí teremos a possibilidade de trazer a cena políticos/candidatos que tenham honestidade, caráter e decência em seus DNAs e não sejam apenas os slogan de campanha ou enredo de jingle político.
A esperança é que tenhamos uma reforma digna de país de Primeiro Mundo e que possamos nos orgulhar de uma classe política que hoje está afundada no descrédito de representantes que “de povo para o povo” tem apenas o discurso.
A reforma política é uma questão de urgência. Cabe a imprensa instigar o debate. Cabe a sociedade cobrar para que isso aconteça.
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