quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Marketing político 4



Santinhos na caixa do correio

Parece que o marketing dos candidatos não tem mesmo limite. Acreditam, os estrategistas, que abarrotar santinhos na caixa do correio das residências segue a melhor forma de atrair o eleitor. Ledo engano.

Ao perceber que as correspondências ficam amassadas, machucadas pelo excesso dos tais folhetos e cartas de campanha política o eleitor se enche de ira para com os tais candidatos. Conclusão: efeito negativo da estratégia.

A papelada além de não trazer nenhum tipo de plataforma de atuação dos candidatos, joga os números cheios de cores para fixar na mente do eleitor (não me lembro de nenhum...).

Os tais postulantes permitem que sua publicidade siga apenas dois sentidos: fixação do número e slogan emocionante, tipo: “um homem honesto, ético para representar você”, “fidelidade acima de tudo”, “agora vai!”, “candidato natural”...

Durma com algo desse tipo e acorde feliz! Não é a primeira vez (e parece que não será a última ) que este blog trata do assunto “estratégia de marketing eleitoral às avessas”. Até porque com a falta de credibilidade dos nossos políticos pouco ou quase nada podemos esperar de retorno do eleitor.

Agora uma coisa é saber que o eleitor está desanimado a outra é achar que ele é louco ou burro. Afinal, quem foi que disse aos estrategistas tupiniquins que honestidade é um produto vendável? A granel? Ou no varejo?

Desde quando honestidade é sinônimo de projeto de governo, plataforma de trabalho?

Resta saber o que esses tais candidatos pretende fazer com esta honestidade. Colocar na gôndola de supermercado? Ou vai vender mesmo na feira livre?

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