Algumas coisas aprendemos depois de uma eleição. Sabemos, por exemplo, distinguir entre candidatos e candidatos, quem realmente parece ter nascido pra ser político e outros que se não concorressem ao pleito, ajudariam muito mais.
Também como eleitor, aprendemos a rejeitar determinados projetos absurdos que não sairiam do papel nem mesmo tomando injeção. Percebemos, até mesmo sem entender de marketing ou publicidade, quando uma campanha está agressiva, preconceituosa e quando o nível é de baixaria.
Dona Maria que mora no Quidé (meu personagem exemplo na faculdade) pode não entender nada, nadinha das estratégias de campanha, mas sabe perfeitamente bem quando um programa eleitoral em TV está, digamos assim, exagerando na medida.
Um dos exemplos conhecidos em nível nacional foi exposto no guia da então candidata à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Nem bem começou a disputa no segundo turno, ela usou um elemento desnecessário em campanha: a vida pessoal do adversário, questionando o fato dele não ser casado e de não ter filhos.
Lembrando seu episódio na crise área (a charge acima tem tudo a ver...), em vários momentos a ex-ministra, ex-prefeita de Sampa e amiga íntima de berçário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, queria mesmo era usar o prestigio do amigo para ganhar o poder em São Paulo. Com isso, atacar o adversário na área pessoal parecia ser 'o caminho' para conquistar os eleitores. Ledo engano.
Marta, que de simpática só tem o nome, jamais poderia usar tal estratégia sendo ela quem é (pelo menos diz ser!!), nada preconceituosa e em defesa dos menos favorecidos. Além de que ela própria deixou o marido (Eduardo Suplicy) e ficou com o assessor de campanha (não tenho nada a ver com isso...). Ainda assim, nunca houve e parece que não haverá carisma em suas falas.
A partir desse episodio começa uma queda vertiginosa para quem estava à frente na pesquisa. O desespero do marketing político foi tanto que no seu ultimo programa eleitoral ela gastou o tempo mostrando uma briga do adversário Gilberto Kassab (DEM), num posto de saúde, em 2007.
Não deu outra: o PT perdeu ontem (26/10/08) em São Paulo e ficou sem a prefeitura mais importante do país em termos de representação política nacional.
Kassab não começou a campanha bem, teve brigas entre os pares e, no entanto saiu vitorioso. O efeito Lula não apagou a arrogância da candidata e não tirou da mente do eleitor o fato de que Marta queria atingir a vida pessoal do adversário e não as propostas políticas que ele defendia.
O resultado serve como exemplo.
Também como eleitor, aprendemos a rejeitar determinados projetos absurdos que não sairiam do papel nem mesmo tomando injeção. Percebemos, até mesmo sem entender de marketing ou publicidade, quando uma campanha está agressiva, preconceituosa e quando o nível é de baixaria.
Dona Maria que mora no Quidé (meu personagem exemplo na faculdade) pode não entender nada, nadinha das estratégias de campanha, mas sabe perfeitamente bem quando um programa eleitoral em TV está, digamos assim, exagerando na medida.
Um dos exemplos conhecidos em nível nacional foi exposto no guia da então candidata à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Nem bem começou a disputa no segundo turno, ela usou um elemento desnecessário em campanha: a vida pessoal do adversário, questionando o fato dele não ser casado e de não ter filhos.
Lembrando seu episódio na crise área (a charge acima tem tudo a ver...), em vários momentos a ex-ministra, ex-prefeita de Sampa e amiga íntima de berçário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, queria mesmo era usar o prestigio do amigo para ganhar o poder em São Paulo. Com isso, atacar o adversário na área pessoal parecia ser 'o caminho' para conquistar os eleitores. Ledo engano.
Marta, que de simpática só tem o nome, jamais poderia usar tal estratégia sendo ela quem é (pelo menos diz ser!!), nada preconceituosa e em defesa dos menos favorecidos. Além de que ela própria deixou o marido (Eduardo Suplicy) e ficou com o assessor de campanha (não tenho nada a ver com isso...). Ainda assim, nunca houve e parece que não haverá carisma em suas falas.
A partir desse episodio começa uma queda vertiginosa para quem estava à frente na pesquisa. O desespero do marketing político foi tanto que no seu ultimo programa eleitoral ela gastou o tempo mostrando uma briga do adversário Gilberto Kassab (DEM), num posto de saúde, em 2007.
Não deu outra: o PT perdeu ontem (26/10/08) em São Paulo e ficou sem a prefeitura mais importante do país em termos de representação política nacional.
Kassab não começou a campanha bem, teve brigas entre os pares e, no entanto saiu vitorioso. O efeito Lula não apagou a arrogância da candidata e não tirou da mente do eleitor o fato de que Marta queria atingir a vida pessoal do adversário e não as propostas políticas que ele defendia.
O resultado serve como exemplo.
A vitória de Kassab em São Paulo é importante para que se entenda que o elitorado brasileiro não é o mesmo de tempos passados. Mesmo com a alta popularidade, o Lula nao conseguiu transferir os seus votos para Marta. Eu que já estava quase acreditando na idéia de que o presidente elegeria até poste, "estou certo de que" ou a Marta está muito desgastada políticamente ou o povo prefere os postes. Confesso que depois do 2º turno em São Paulo, eu fiquei bem reflexivo sobre a situação dos eleitores do Brasil.
ResponderExcluirJoão Barbosa
Olá minha ex-futura professora querida!
ResponderExcluirOlha resolvi escrever para dizer que tenho lido diariamente seu blog, não para puxar teu saco, mas porque ele é bom mesmo, vice?
Adorei a versatilidade de incorporar boas charges com poesia e o tratamento perpicaz dado a assuntos importantes e por isso não menos ilários e pitorescos.
um grande abraço, saudades,