Por Lidiane Araújo*
A capital do estado de Pernambuco, o Recife, é uma cidade que guarda grandes riquezas histórico-culturais e belas praias urbanas, que contrastam com o descaso das autoridades.
É o belo histórico imponente, enevoado pelo sombrio abandono, uma cidade fétida e com problemas da infra-estrutura, que se reinventa através de suas diversidades culturais.
Conhecida como a Veneza brasileira, entrecortada por diversos rios e pontes, é dona de uma imensa beleza onde o antigo e o novo convivem harmonicamente.
A impressão de quem vai ao Recife pela primeira vez são diversas, que se emanam entre a admiração e o medo, que impedem uma entrega total nos passeios a lugares históricos, muitas vezes, são olhares preconceituosos que não se permitem conhecer de fato a essência do lugar com tudo que ele tem a oferecer.
O medo toma conta de seus visitantes, são medos diversos, lendários. De tubarões da linda praia tropical de Boa Viagem, de assaltos no Recife Antigo e nas andanças pela cidade. É uma contemplação "defensiva".
A noite se perde entre o brilho das estrelas e o encanto do maracatu. Andar pelo Recife antigo é como fazer um passeio em um passado sofrido, de lutas, vitórias, dores e amores. As cores fortes, quentes do presente ainda remetem aos casarios antigos acinzentados.
E a Casa da Cultura, é um dos principais centros de comércio de artesanato do Nordeste. Instalado na antiga Casa de Detenção do Recife e tombada pelo Estado, reúne 150 lojas que oferecem aos seus visitantes uma grande variedade de produtos regionais, artesanato nordestino de ótima qualidade.
* Aluna do 8o período de Comunicação Social, Hab. Jornalismo em Multimeios, da Universidade do Estado da Bahia, UNEB-Juazeiro, em visita técnica ao Recife-PE
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