Mais uma vez a mídia dá o tom da orquestra de horrores. Nem bem saímos de uma tragédia midiática onde a agenda de todas as TVs, rádio e sites era Isabella Nardoni agora voltamos com o novo espetáculo Eloá Pimentel X Lindemberg Alves.
Sem contar as freqüentes tragédias narradas diariamente pela grande imprensa, o Caso Eloá é a pauta da vez.
Parece mesmo que a guerra pela tal audiência tira de cena o bom senso, a originalidade e o respeito pelo ser humano. Na busca de ‘derrubar’ outras audiências a mídia do espetáculo ou a mídia dos horrores é capaz de treinar suas equipes pelos manuscritos do dramaturgo William Shakespeare só para não perder de vista a sensação da tragédia.
Consegue narrar um texto com ênfase na problemática passando pelo processo lúdico da vida cotidiana dos personagens envolvidos. Com isso, vai construindo cenas, levando o telespectador, internauta e ouvinte a fazer juízo de valor sobre uma série de elementos que não compõem a história, mas faz parte do imaginário das pessoas.
A mídia, sobretudo a TV, a grande janela aberta para as infinitas possibilidades da criação de uma nova sociedade imagética, está transformando conceitos e produzindo outros que mais cedo ou mais tarde vão afundar esta sociedade que emerge desse processo.
Considerando o estágio volátil em que a estrutura societária está inserida, como diria o sociólogo Zygmund Baumen, na ‘modernidade líquida’, parece que estamos passando pelo processo, mas não damos conta da problemática.
Pouco ou quase nada discutimos sobre o tema e deixamos entrar em nossas casas, a TV Record e suas encenações trágicas repetitivas, uma Rede TV que é capaz de fazer uma maquete do prédio para melhor “explicar” o fato ao telespectador e até mesmo a Globo entra na onda shekespeareana com Ana Maria Braga se mostrando psicóloga do então descompensado “ator” Limbemberg.
Sim, ator. Afinal, ele teve suas 100 horas de fama porque foi isso que a mídia o transformou: no todo poderoso da audiência. Para compensar sua não construção de vida pessoal, Limdemberg viu na grande imprensa sua possibilidade de reconhecimento. “Sou visto em rede nacional e até mesmo fora do país”.
Amanhã, possivelmente, a Playboy estará a caça da atual protagonista do evento, Nayara Silva, para que ela assine contrato, já de agora, para posar nua na revista quando completar a maior idade. Uma boa suíte vai trazer a temática à baila novamente e tudo vira negócio e vendas.
Três perguntas ficam no ar, ou melhor, no blog:
-- Até quando seremos usados por esta máquina chamada mídia?
-- Não percebemos que estamos sendo engolidos por esse dragão da comunicação?
-- Que sociedade é esta que estamos construindo?
Sem contar as freqüentes tragédias narradas diariamente pela grande imprensa, o Caso Eloá é a pauta da vez.
Parece mesmo que a guerra pela tal audiência tira de cena o bom senso, a originalidade e o respeito pelo ser humano. Na busca de ‘derrubar’ outras audiências a mídia do espetáculo ou a mídia dos horrores é capaz de treinar suas equipes pelos manuscritos do dramaturgo William Shakespeare só para não perder de vista a sensação da tragédia.
Consegue narrar um texto com ênfase na problemática passando pelo processo lúdico da vida cotidiana dos personagens envolvidos. Com isso, vai construindo cenas, levando o telespectador, internauta e ouvinte a fazer juízo de valor sobre uma série de elementos que não compõem a história, mas faz parte do imaginário das pessoas.
A mídia, sobretudo a TV, a grande janela aberta para as infinitas possibilidades da criação de uma nova sociedade imagética, está transformando conceitos e produzindo outros que mais cedo ou mais tarde vão afundar esta sociedade que emerge desse processo.
Considerando o estágio volátil em que a estrutura societária está inserida, como diria o sociólogo Zygmund Baumen, na ‘modernidade líquida’, parece que estamos passando pelo processo, mas não damos conta da problemática.
Pouco ou quase nada discutimos sobre o tema e deixamos entrar em nossas casas, a TV Record e suas encenações trágicas repetitivas, uma Rede TV que é capaz de fazer uma maquete do prédio para melhor “explicar” o fato ao telespectador e até mesmo a Globo entra na onda shekespeareana com Ana Maria Braga se mostrando psicóloga do então descompensado “ator” Limbemberg.
Sim, ator. Afinal, ele teve suas 100 horas de fama porque foi isso que a mídia o transformou: no todo poderoso da audiência. Para compensar sua não construção de vida pessoal, Limdemberg viu na grande imprensa sua possibilidade de reconhecimento. “Sou visto em rede nacional e até mesmo fora do país”.
Amanhã, possivelmente, a Playboy estará a caça da atual protagonista do evento, Nayara Silva, para que ela assine contrato, já de agora, para posar nua na revista quando completar a maior idade. Uma boa suíte vai trazer a temática à baila novamente e tudo vira negócio e vendas.
Três perguntas ficam no ar, ou melhor, no blog:
-- Até quando seremos usados por esta máquina chamada mídia?
-- Não percebemos que estamos sendo engolidos por esse dragão da comunicação?
-- Que sociedade é esta que estamos construindo?
Ate que ponto podemos levar o caso Eloa ao conceito de tragedia?
ResponderExcluirA Midia televisiva conseguiu de fato espetacularizar o acontecido e chocar os espectadores ao sensibilizar a tematica Eloa, mas o que tivemos foi um despertar da população brasileira para os inacreditaveis e grandes beneficios causados pela morte da garota.
Indenizações faturosas,8 vidas salvas, fama, conhecimento popular nacional, e se duvidar ate prestigio, foram algumas das consequencias do caso Eloa com o desfecho do crime, afinal,no que tange a ética da cristandade e na responsabilidade de um bom civil, obitos nessas dimensoes midiaticas têm certa importancia para o meio social.
Uma coisa parece ser logica! Se tivermos mais Casos do tipo Eloa , o Brasil tera balanço positivo em transtlantes em indenizações e em produção de personalidades, o que é benefico a ideia do coletivo constitucial.
A minha duvida é: Existe erro nas formas de abordagem que a Rede TV , Record News , Band e etc dão a casos do tipo Eloa, ate que ponto esse crime foi ruim para a sociedade?
Ate que ponto podemos levar o caso Eloa ao conceito de tragedia?
ResponderExcluirA Midia televisiva conseguiu de fato espetacularizar o acontecido e chocar os espectadores ao sensibilizar a tematica Eloa, mas o que tivemos foi um despertar da população brasileira para os inacreditaveis e grandes beneficios causados pela morte da garota.
Indenizações faturosas,8 vidas salvas, fama, conhecimento popular nacional, e se duvidar ate prestigio, foram algumas das consequencias do caso Eloa com o desfecho do crime, afinal,no que tange a ética da cristandade e na responsabilidade de um bom civil, obitos nessas dimensoes midiaticas têm certa importancia para o meio social.
Uma coisa parece ser logica! Se tivermos mais Casos do tipo Eloa , o Brasil tera balanço positivo em transtlantes em indenizações e em produção de personalidades, o que é benefico a ideia do coletivo constitucial.
A minha duvida é: Existe erro nas formas de abordagem que a Rede TV , Record News , Band e etc dão a casos do tipo Eloa, ate que ponto esse crime foi ruim para a sociedade?
Correção ! "Coletivo costitucional"
ResponderExcluir