(Foto site Uol)
Não restam dúvidas que a divisão da Bahia está antes e depois de Antônio Carlos Magalhães. Contudo, isto não quer dizer que ele fosse uma referência política em nível nacional. E até o é, mas de forma negativa, não construtiva. Não é porque hoje ele está morto que temos de apagar a sua trajetória, o seu passado (ainda muito recente) de um homem que fez política com mão de ferro.
A sua história está marcada por conceitos radicais de uma visão única: o jeito de ser e fazer acontecer de ACM. Ele construiu sua política passando como um trator por cima daqueles que não estavam totalmente do seu lado. Democracia? Não é um sistema que passeava pela mente deste baiano truculento, radical, extremista, tirano. O senador ACM, com todo respeito a sua idade, não tinha freio na língua para humilhar e destratar quem ousasse a falar dos seus métodos.
Assim sendo, por que temos de dizer que perdemos um grande homem? Coerente mesmo foi a sua intransigência em defesa dos seus métodos coronelistas. Este homem político que tem um currículo de escândalos e atos escusos e imorais que foram escondidos (em meio termo) por alguns aliados da mídia, não poderá servi de exemplo no exercício da democracia. Embora nos últimos tempos tenha ele levantado a bandeira da moral e decência no Congresso Brasileiro como se isso fosse parte da sua história política, familiar e educacional.
Os tempos mudaram e as coisas não estão mais na era de aplaudir perdas de grandes ditadores. Estamos sim no momento de rever nossos conceitos para entender o que podemos avançar a partir de novos quadros políticos que devem nascer depois da limpeza geral no Congresso Nacional, a começar pelo Senado.
Não restam dúvidas que a divisão da Bahia está antes e depois de Antônio Carlos Magalhães. Contudo, isto não quer dizer que ele fosse uma referência política em nível nacional. E até o é, mas de forma negativa, não construtiva. Não é porque hoje ele está morto que temos de apagar a sua trajetória, o seu passado (ainda muito recente) de um homem que fez política com mão de ferro.
A sua história está marcada por conceitos radicais de uma visão única: o jeito de ser e fazer acontecer de ACM. Ele construiu sua política passando como um trator por cima daqueles que não estavam totalmente do seu lado. Democracia? Não é um sistema que passeava pela mente deste baiano truculento, radical, extremista, tirano. O senador ACM, com todo respeito a sua idade, não tinha freio na língua para humilhar e destratar quem ousasse a falar dos seus métodos.
Assim sendo, por que temos de dizer que perdemos um grande homem? Coerente mesmo foi a sua intransigência em defesa dos seus métodos coronelistas. Este homem político que tem um currículo de escândalos e atos escusos e imorais que foram escondidos (em meio termo) por alguns aliados da mídia, não poderá servi de exemplo no exercício da democracia. Embora nos últimos tempos tenha ele levantado a bandeira da moral e decência no Congresso Brasileiro como se isso fosse parte da sua história política, familiar e educacional.
Os tempos mudaram e as coisas não estão mais na era de aplaudir perdas de grandes ditadores. Estamos sim no momento de rever nossos conceitos para entender o que podemos avançar a partir de novos quadros políticos que devem nascer depois da limpeza geral no Congresso Nacional, a começar pelo Senado.
Morreu quem não devia ter nascido.
ResponderExcluirTereza, tá muito boa essa análise. Sugiro que você coloque no apêndice das leituras um link para o Blog do Luiz Nassif. Taí um jornalista que merece ser lido, apesar do apagão moral da mídia. Ele sempre consegue dizer a coisa certa, na hora certa. Um forte abraço Graça Pinto Coelho.
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