Gente,
O artigo que fiz e postei aqui (10/07) sobre o escândalo do pagamento de R$ 10 mil por um bandido cujo título foi "Existe morte mais importante do que outra? Por que uns podem e outros não?" está no blog da Segurança Pública http://www.pebodycount.com.br/.
A repercussão ficou grande. Não por conta do artigo, mas porque nós estamos cansados de ações que dividem as pessoas em três categorias: "a mais importante"; "quase importante" e "nem tão importante". Nessa reflexão, como disse no artigo, vai um recado para nossa mídia que mesmo sem querer ser analisada e criticada precisa ser passada a limpo, sempre.
Esta é uma forma de exercitar nossa cidadania, através da liberdade de expressão, e de contribuir no fortalecimento das nossas instituições, sem as quais não há democracia.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
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REDUÇÃO PENAL, MESQUINHARIA DAS ELITES
ResponderExcluirSou contrário à redução da maioridade penal. Recentemente, escrevi um artigo em meu blog: www.historiavermelha.zip.net, entitulado: O Apartheid do medo e o silêncio, em que retrato o "clamor público" mediante o assassinato brutal de João Hélio, que levou Fátima Bernardes às lágrimas.
No mesmo artigo evidenciei o assasssinato fascista de Galdino de Jesus (índio pataxó morto pela elite, MAIOR DE IDADE brasiliense) e da empregada doméstica fluminense espancada por jovens de classe média MAIOR DE 18 ANOS daquele estado, além de que no Brasil se mata mais que na guerra civil do Iraque.
Pois bem, o problema crucial do Brasi, não está na ausência de leis, mas no seu cumprimento. Não está na instalação de bloqueadores de celulares, está na proibição de sua entrada nos presídios.
O problema do Brasil está numa polícia mal aparelhada, mal remunerada e sobretudo na falta de políticas públicas sérias que incluam às pessoas à condições dignas de cidadania (coisas que o Estado paralelo contraventor sabe fazer com competência).
A impunidade cria o ladrão. Os grandes assassinos através dos maus exemplos vêm de Brasília. O povo não agüenta mais a impunidade de ladrões da educação, das estradas, dos hospitais que se mascaram de autoridades e possuem im(P)unidade material, só respondem a processos com a liberação da casa legislativa, no curso do seu mandato e com prerrogativa de foro (foro privilegiado).
Como cobrar a redução da maioridade penal se não exigimos isonomia penal a quem rouba o erário e ainda é escoltado pela polícia? Esta, parte do aparelho de violência do Estado, age com tenacidade frente a pobres e pretos, porém é coagida pelos maiores causadores das mazelas sociais do Brasil: aqueles que se dizem nossos representantes.
Quanto a isto Fátima Bernardes não chora.